NOTA OFICIAL DO SINDIBARES GOIÂNIA SOBRE MEDIDAS ANUNCIADAS EM NOVO DECRETO MUNICIPAL

O Sindibares compreende que a cidade de Goiânia está no pior momento em relação à pandemia. Esse momento não é delicado somente em relação à saúde, é um momento crítico para todos do setor de alimentação fora do lar, tanto para empresários quanto para trabalhadores. Empresas que não conseguem mais continuar trabalhando e com isso trabalhadores perdendo empregos e ficando sem renda.

O sindicato é contra as novas medidas anunciadas no último decreto da Prefeitura de Goiânia com a proibição da modalidade drive-thru e take-out, liberando somente delivery. Empresários já não conseguem mais manter seus negócios. Em muitos restaurantes, principalmente os que servem almoço, a maioria dos clientes faz seu pedido por WhatsApp e telefone e passam no local para buscar sua encomenda, em muitos casos nem descem do carro, e vão consumir o produto em outro espaço.

Com essas novas restrições os estabelecimentos amargam ainda mais prejuízos. Desde o dia 1º deste mês de março, quando os bares e restaurantes tiveram que fechar as portas, cerca de seis mil trabalhadores, que estavam em contrato de experiência, foram demitidos. Com essas novas restrições e sem a possibilidade de reabrir nos próximos dias esse número deve chegar a 14 mil na próxima semana.

Somente na modalidade delivery as empresas não conseguem arcar com salários, impostos e as contas mensais. O Sindibares não pede nesse momento a reabertura total dos estabelecimentos. Devido à situação crítica em que vivemos, o sindicato pede a volta das modalidades drive-thru e take-out e que restaurantes possam abrir com restrições pelo menos no horário de almoço.

O Sindicato apoia medidas para conter o avanço do coronavírus. Bares e restaurantes querem ser parceiros nessa luta. O Setor apoia totalmente uma maior fiscalização, inclusive quer junto a prefeitura criar um disk-denúncia para relatar sobre bares e restaurantes que não seguem os protocolos exigidos. O Sindibares apoia também a interrupção do transporte coletivo na Região Metropolitana e ainda toque de recolher no município de Goiânia a partir de 22h.

Empresários entendem a situação dramática que vivemos, mas pedem o mínimo para continuar funcionando e mantendo empregos. Desde o ano passado o setor já sofre com prejuízos e com esse novo fechamento a previsão é de um grande colapso. As empresas ainda não se recuperaram desde o ano passado, contraíram dívidas e não tem nesse momento nenhum apoio com isenção de impostos ou fomento para o setor.

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