GOIÁS SEGUE TENDÊNCIA POSITIVA NACIONAL DE CRIAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS NO SETOR DE BARES E RESTAURANTES

Resultados do Caged em maio mostram que setor tem dado enorme contribuição para a retomada dos empregos no país

O setor de alimentação fora do lar teve papel destacado no crescimento do emprego com carteira assinada em maio. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados no último dia 28, mostram que em maio foram criados 121 mil empregos formais no segmento de alojamento e alimentação com saldo positivo de 21 mil vagas preenchidas no mês, no País. Historicamente, bares e restaurantes respondem por mais de 90% dos postos de trabalho deste segmento, segundo estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). A variação relativa do setor foi de 1,18% no mês, a quarta maior entre os 26 segmentos analisados.

Em Goiás, em maio, o saldo também foi positivo, com 636 novos postos formais de trabalho criados no setor, considerando 4.297 admissões, no período (variação relativa de 1,13% no mês). “Aqui no Estado de Goiás, a recuperação do emprego do nosso setor não foi diferente do Brasil. Ela seguiu a tendência nacional e isso é devido às flexibilizações das medidas sanitárias, às pessoas retornando a frequentar os bares e restaurantes. Mostra, mais uma vez, a força que o nosso setor tem de gerar empregos formais. Aqui no Estado de Goiás, nós acreditamos que vamos chegar ao fim do ano com cerca de 50 mil empregos no setor”, avalia o presidente da Abrasel Goiás, Danillo Ramos.

“A recuperação está em curso e isto se reflete na geração de empregos formais no setor. O saldo positivo mostra que os bares e restaurantes estão hoje com um faturamento mais vigoroso. Isso traz uma aposta em um futuro melhor, após todas as dificuldades dos últimos dois anos”, afirma o presidente-executivo da Abrasel Nacional, Paulo Solmucci.

Acumulado

No ano, o saldo também é positivo: foram 582 mil admissões no período, com saldo positivo de 71 mil vagas no País. A tendência positiva também é verificada em Goiás. Foram 21 mil admissões no acumulado do ano, com saldo positivo de 2.618 vagas. Chama ainda mais a atenção o acumulado dos últimos 12 meses. O segmento foi que teve a maior variação relativa entre todos, com 17,83% e saldo positivo de 276 mil vagas (no período, foram registradas 1,35 milhão de admissões, com 1,08 milhão de desligamentos).

“A tendência é que as empresas continuem contratando. Isso abre oportunidade principalmente para jovens inexperientes que estão procurando o primeiro emprego. Aqui no Estado de Goiás, um dos grandes gargalos do desemprego é a população jovem que não tem oportunidade do primeiro emprego. Então, nosso setor, provavelmente no segundo semestre, vai estar em busca desse trabalhador para oferecer seu primeiro emprego formal, com carteira assinada, com treinamento, para que se capacite e entre de fato no mercado de trabalho”, acrescenta Danillo.

“Os bares e restaurantes têm sido uma das principais forças motrizes da atividade econômica nos últimos meses, e o saldo positivo de vagas formais é só mais um dos indicadores que revelam isso. Apesar da boa notícia, no entanto, é bom lembrar que ainda precisamos de ajuda para evitar que os prejuízos acumulados, as dívidas e as dificuldades com o aumento nos insumos impeçam a recuperação plena de milhares de negócios”, completa Paulo.

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