O Sindicato dos Bares e Restaurantes de Goiânia entende a necessidade de medidas para conter o avanço da Covid-19 em nosso estado, mas recebe a restrição de horário para funcionamento na capital goiana com pesar.
De acordo com o novo decreto da Prefeitura de Goiânia, a partir de 28/01 estabelecimentos como bares, boates, pubs, restaurantes e similares devem funcionar até às 23h. Distribuidoras de bebidas e lojas de conveniência até às 20h. Apresentação de música ao vivo, mecânica ou qualquer outro tipo de ambientação sonora nos estabelecimentos devem se encerrar às 22h.
A entidade tem feito orientação para todos os associados sobre as novas regras, para que todos sigam o novo decreto e os demais protocolos como já vinham sendo feito. Os bares hoje funcionam com 50% da capacidade, com distanciamento de 2 metros entre as mesas, no máximo seis pessoas em cada mesa, álcool em gel em diversos pontos, além do uso de máscara (sendo permitido somente ao sentar-se na mesa).
Os empresários do setor se sentem injustiçados com essa nova proibição. Bares e restaurantes, que desde a reabertura funcionam com 50% da capacidade, ainda não retomaram as vendas como antes e ainda amargam prejuízos. Com essa nova medida a situação deve piorar ainda mais.
“Apesar de sermos sensíveis à pandemia, todo nosso esforço para trabalhar corretamente está sendo inútil. Os bares e restaurantes não podem ser culpados pelo aumento de casos de covid em nosso estado”. Afirma o presidente do Sindibares Goiânia, Newton Pereira.
Para o Sindicato a prefeitura está atacando o problema de forma errada e que deveria dialogar mais com o setor produtivo. Os restaurantes e bares seguem protocolos, passam por fiscalização por isso deveriam continuar abertos.
Ainda segundo o presidente do Sindibares, durante o 2º semestre de 2020, os bares e restaurantes estavam funcionando e os números de casos de coronavírus estavam estáveis em Goiânia, chegando a ter redução. Inclusive Prefeitura e Estado reduziram o número de leitos de UTI, dados que podem ser observados nos informes epidemiológicos. “O setor não pode levar a culpa pelo aumento da doença em nosso estado” afirma Newton. Ele explica que o número da doença hoje é reflexo de festas clandestinas, comércios ilegais que não respeitam os protocolos e até mesmo o período eleitoral onde foi registrado diversas aglomerações.