Começou a valer nesta segunda-feira (1) o decreto número 1.646-2021 do município de Goiânia restringindo o funcionamento de vários setores, entre eles Bares e Restaurantes. Esses estabelecimentos podem agora trabalhar somente no sistema delivery.
O Sindibares compreende que o momento em relação ao coronavírus é preocupante em Goiânia e em todo estado de Goiás, mas que bares e restaurantes têm sido um dos mais atingidos desde o início da pandemia, e que está pagando uma conta injusta e desproporcional.
O setor de alimentação fora do lar ficou mais de quatro meses fechado em 2020, voltou a funcionar com medidas restritivas e agora com esse novo fechamento muitas empresas devem encerrar suas atividades em Goiânia. Empresários já estão com dificuldades desde o início da pandemia, muitos contraíram dívidas e agora não conseguem mais passar por um novo fechamento.
Nesta semana muitas empresas devem demitir colaboradores que estavam em contrato de experiência. Somente em Goiânia devem ser 6 mil funcionários que terão contratos encerrados nesta semana.
Sindibares reforça que o setor não pode ser responsabilizado como culpado pelo aumento de casos de Covid-19. O setor sempre trabalhou com restrições e seguindo todos os protocolos de segurança exigidos. Os governos nada fizeram, mesmo vendo a segunda onda em outros países e mesmo cidades no Brasil. Segundo dados divulgados pela Secretaria estadual de saúde e Secretaria de saúde de Goiânia os governos, desde outubro do ano passado, desativaram leitos que foram implantados no início da pandemia.
Empresários pedem agora apoio dos governos municipal, estadual e até federal. Nesse momento o setor está sem nenhum tipo de ajuda. Não basta somente restringir o funcionamento das empresas, é preciso ajudar essa categoria que está pagando uma conta injusta. É consenso entre os empresários que incentivos fiscais, novas linhas de financiamento e até mesmo isenção de impostos como o IPTU são fundamentais para a recuperação das atividades. Caso contrário além de grande número de demissões será grande o número de empresas fechando as portas na cidade de Goiânia.
