NOTA SINDIBARES SOBRE NOVO DECRETO MUNICIPAL

O Sindibares Goiânia entende o momento preocupante em relação ao aumento de casos de Covid-19 em nossa cidade e defende ações para evitar a propagação da doença. É preciso endurecer as regras e aumentar a fiscalização em festas clandestinas, estabelecimentos informais que não seguem nenhum protocolo de segurança, além de maior conscientização da população para evitar aglomerações.

Porém mais uma vez o setor, que é um dos que mais tem sofrido desde o início da pandemia com fechamento e restrições, têm pagado uma conta desproporcional. Diariamente há registros de aglomerações nas ruas,  enquanto os estabelecimentos, que são espaços seguros de lazer e seguem protocolos, estão com fortes restrições.

Além do coronavírus empresários e trabalhadores desse setor sofrem com incertezas e com isso uma demissão em massa deve ocorrer nos próximos dias, já que as empresas não vão conseguir arcar com os custos de manter seus colaboradores. No fim de 2020 com expectativa de vacinação e boas perspectivas para esse ano, empresários fizeram novas contratações, porém cerca de seis mil trabalhadores que estão em experiência deverão ter seus contratos finalizados.

Em relação ao novo decreto da Prefeitura de Goiânia, a partir da próxima quinta-feira (25.02) bares e restaurantes devem continuar funcionando com 50% da capacidade, fechar às 22h e não ter qualquer tipo de som, entre as outras medidas já adotadas em outros decretos.

O Sindibares entende que algumas medidas como a proibição de música de qualquer tipo é desproporcional. O bar e restaurante tem como tradição ter pelo menos uma música ambiente. Porém orienta todos os associados a continuar seguindo rigorosamente as regras do novo decreto, trabalhando com todos os protocolos estabelecidos.

Desde o ano passado diversas empresas do setor tiveram que fechar em Goiânia, que é reconhecida nacionalmente pelos seus bares e restaurantes. Empresários pedem agora apoio dos governos municipal, estadual e até federal. Nesse momento o setor está sem nenhum tipo de ajuda. A categoria trabalha com fortes restrições e sem nenhuma contrapartida.  É consenso entre os empresários que incentivos fiscais, novas linhas de financiamento e até mesmo isenção de impostos como o IPTU são fundamentais para a recuperação das atividades, após meses de restrições e dificuldades ao longo da pandemia.

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